sexta-feira, 6 de abril de 2012

Pensamentos na volta para casa...

Como a mente devaga...

E devagando na volta para casa pensei à respeito de uma conversa com um amigo, acabei me lembrando de outra amiga e de algumas histórias e pensei: "Queria q meus amigos fossem comigo como sou com eles. Queria que torcessem por mim na mesma intensidade, que me procurassem, que me ajudassem, que se importassem...". Por um instante eu me achei, confeço, "melhor". Mas logo voltei a pensar na primeira conversa com o primeiro amigo citado e no assunto que estava em pauta: Zueiras.

Como eu zuei... me diverti, enchi a cara, despiroquei... Não achei que foi de um todo ruim, mas durante nosso papo, disse à ele que não valeu a pena e que hj - literalmente mais sóbria - não voltaria atrás, não faria de novo e não gostaria que meu filho o fizesse, porque se tratava de uma alegria vazia, falsa, que desnivelava meu real sentido e mascarava os sinceros sentimentos. Teria os mesmos amigos, passearia pelos mesmos lugares, mas com certeza com outra forma. Contei a ele que essa ficha caiu quando fui à igreja e conheci o amor de Deus por mim, e o zelo pelo meu bem-estar físico e espiritual que comecei a buscar.


Mas nesse caminho de volta pra casa, lembrando da nossa conversa e ainda devagando em pensamentos fui mais à fundo...

Achei que dizer "conheci o amor de Deus" pode parecer vago e sem sentido para quem, talvez, ainda não teve essa experiência tão sublime.
Foi mais do que isso. Eu tomei consciência da presença valiosa e amorosa do Pai e onde quer que eu fosse não podia mais me esconder desse olhar. Era constrangedor. Não havia um livro de regras morais "isso pode" ou "isso não pode", mas sempre que algo parecia não ser adequado, aquele olhar me tomava por dentro, e junto dele uma tristeza que trazia a contrição e o arrependimento... Foram dias difíceis, porém foram maravilhosos. Não há nada mais satisfatório que uma boa companhia, em especial, a companhia do Filho de Deus e como é bom sentir essa presença e esse olhar tão guia. É a luz do caminho.

Não pense que esse olhar é de reprovação ou aprovação, é um olhar atento, um olhar de torcida, cheio de expectativas como de um amigo ansioso pelo seu sucesso, que chora quando você chora e sorri quando você sorri. Pensei então na passagem que diz que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. "Inexprimíveis"!!! Você já clamou por algo? Já quis muito? Muito mesmo? A ponto de quase perder a voz espremendo seu pedido para que fosse mais vibrante?! Assim imagino ser essa "torcida" do criador por sua criação, inexprimível. Um clamor profundo.


Então, percebi o quanto eu fui mesquinha ao me sentir melhor que outros amigos.


Me lembrei que é semana de Páscoa e pensei na intercessão de Jesus por nós. Porque pelo pecado de um, todos estavam condenados, mas pela morte de um homem, santo, separado, divino, o Filho de Deus, fomos salvos. Libertos da escravidão do pecado. Graças a Cristo ter ido até o fim cada um de nós tem acesso ao "olhar" constrangedor de Deus, sem intermediários, sem sacrifícios. Podemos sentir esse olhar. Mais ainda, podemos sentir um toque, um abraço, o consolo, podemos conhecer outra opção de pensamentos e razões.


Mediante essa presença conheci uma alegria que não vinha vazia, mas me enchia na hora e depois, me completava como nenhuma outra taça, não há sabor comparável, não há loucura mais divertida. Acredite. Ele está olhando para você também.


Esse é o modelo de amigo: o que vai por você e por mim até o fim. Eu não sou assim, mas me esforçarei. Enquanto ainda houver esse Olhar sobre mim e essa doce presença clareando meus dias.


Feliz Páscoa.
Que a maravilhosa Graça do Senhor repouse sobre seu coração.





Porque Me Amou Tanto Assim (Diante do Trono)

Foi no alto de um monte
Que levantaram a cruz
Muita gente se reuniu pra ver Jesus


Enquanto uns xingavam
E diziam para ele descer
Ninguém entendia o que
Ele tinha vindo fazer


Porque me amou tanto assim?
Jesus se entregou pra morrer por mim
Sentiu toda dor que eu deveria sentir
Na cruz Jesus me amou até o fim


De repente o céu escureceu e a terra tremeu
As pessoas viram que ele era o Filho de Deus
Enquanto estava ali sofrendo, Jesus declarou
Que tudo estava terminado
A força do pecado acabou


Ele conseguiu
Destruiu a maldição
A missão cumpriu
Derrotou o mal, e agora...
As pessoas podem ser livres
Podem ser felizes
É só crer em Jesus e no poder da cruz


Porque me amou tanto assim?
Jesus se entregou pra morrer por mim
Sentiu toda dor que eu deveria sentir
Na cruz Jesus me amou até o fim


Porque me amou tanto assim?
Na cruz Jesus me amou até o fim


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Legalismo, justifição e santidade



Dia 31/10 é uma data muito importante, não pelo halloween...rs... Neste dia se comemora 494 anos da Reforma Protestante, nesta data no ano de 1517 Lutero publicou suas 95 teses contra diversos pontos da doutrina católica na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, propondo uma reforma no catolicismo.

A igreja daquela época estava “vendendo” a salvação, o perdão era concedido através do pagamento das indulgências, um absurdo! Como se a Obra de Cristo não fosse suficiente, como se apenas alguns tivessem condição (inclusive financeira) de serem salvos, já pensou?!

Essa data me lembrou de um dos pontos mais importantes defendidos por Lutero e outros reformadores:
Nossa justificação mediante a fé em Cristo, na totalidade de Sua obra redentora.
Entretanto, o mesmo que ocorria com o povo que acreditava no valor das indulgências daquela época, de outra forma, ainda ocorre com os crentes de hoje.

“Compramos indulgências” quando acreditamos que padrões mais elevados de santificação nos tornam mais aceitáveis aos olhos de Deus.
O nome disso é legalismo. É tentar alcançar o perdão e a aceitação de Deus por meio de nossa obediência a Ele, através do nosso desempenho.

Na verdade, o legalismo esconde nossa adoração ao “Eu”. Afinal de contas, sendo justificado por fazer isso, aquilo ou abandonar tal prática terei meu mérito e receberei como recompensa o perdão de Deus.
É uma forma inconsciente de dizer a Deus que a obra de Cristo é ineficaz, insuficiente, mas que nós podemos dar um jeito acrescentando nosso esforço ao sacrifício da cruz.
Parece um absurdo dizendo assim, mas sem querer é a forma que agimos... Quer ver como?

Vamos supor que um cristão que acabou de se converter tem dificuldade na leitura bíblica, pula alguns textos, não compreende, e um irmão logo lhe passa um Plano de Leitura que ele assume como compromisso para terminar de ler a bíblia toda em um ano! Na sequência, ele aprende também a necessidade não só de ler e compreender a história bíblica, mas a Meditar nas Escrituras, também ressaltam ao irmão a importância de se participar das reuniões de oração, da célula e de algum ministério na igreja. Numa conferência de evangelização ele entende que precisa dar testemunho do evangelho diariamente, aprende sobre a santidade no viver e vai acrescentando cada vez mais atividades espirituais a sua vida.

Só que o que era para ser uma forma de experimentar a Graça de Deus através dessas atividades acaba por se tornar um meio de obtê-la...

Num culto, esse mesmo irmão está fervoroso, ora e louva com empolgação. Teve uma ótima semana, cumpriu todos os seus compromissos, está tudo certo!
Porém, na semana seguinte ele se sente desanimado, frio, com dificuldade de “entrar na presença de Deus”, não consegue louvar e orar, se sente desaprovado por Deus pois seu desempenho foi fraco nesta semana, ou seja, sua confiança não está no Senhor, mas no seu cumprimento das “obrigações”.

Identificamos em nossa vida o legalismo quando percebemos a falta de alegria na realização das atividades cristãs, mas obedecemos em cumprí-las acreditanto que através do serviço garantimos nosso direito de aproximação e crescimento diante dEle, como se galgássemos “cargos maiores” através do nosso trabalho, e não da nossa vocação.

Imaginamos que o legalista é somente aquela pessoa que tem uma lista de regras de “pode”, “não pode”, e mal percebemos os resquícios dessa desgraça em nossas vidas sob qualquer tentativa de justiça própria em prol da nossa justificação diante de Deus. É não aceitar como completa a obra redentora de Jesus.

Outro exemplo de legalismo pode acontecer com um cristão de longa data também. Às vezes, o cristão já conhecedor da Palavra, ciente do mundo espiritual, das hostes, do maligno, se envolve em ministério, intercessão, estudos e sem perceber uma semente daquele orgulho começa a brotar, afinal “ele move no sobrenatural”. Participante ativo das “Batalhas Espirituais” conhece o texto:

Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. (2 Coríntios 4:4)

E o interpreta como se satanás tivesse o controle total sobre o mundo e a partir daí julga que a Batalha Espiritual é a luta exata do bem contra o mal, luz contra trevas, Deus bom versus o deus mal. Só que se esquece que a soberania é do único Rei, criador, o verdadeiro Senhor do Universo que fez céus, terra e tudo que nele há!

Paulo não está dizendo que há um deus bom no âmbito espiritual e um deus mal reninando no mundo, em outras passagens ele cita que “há alguns que se chamam deuses” (I Co 8:5-6) e os deuses dos povos são ídolos” (Sl 96:5)
Satanás é deus do mundo por aqueles que o servem como se fosse um Deus. Satanás cega o entendimento dos incrédulos por ter a permissão divina, permissão essa que a qualquer momento pode ser retirada! (Por exemplo Jó e quando Deus endurece o coração do faraó)

Toda influência do diabo está sob comando de Deus. Satanás não pode frustrar os planos de Deus.
O legalismo está quando não nos lembramos disso e aproveitamos do encejo da Batalha Espiritual para abusar de nossas habilidades e destrezas de oração, de intrepidez, súplica, clamor, jejum, adoração profética, linguas e etc., como se o destino dessa guerra dependesse do nosso desempenho.

Ao fim daquele período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e percebi que o meu entendimento tinha voltado. Então louvei o Altíssimo; honrei e glorifiquei aquele que vive para sempre. O seu domínio é um domínio eterno; o seu reino dura de geração em geração.
Todos os povos da terra são como nada diante dele. Ele age como lhe agrada com os exércitos dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir à sua mão nem de dizer-lhe: "O que fizeste? "
Naquele momento voltou-me o entendimento, e eu recuperei a honra a majestade e a glória do meu reino. Meus conselheiros e nobres me procuraram, meu trono me foi restaurado, e minha grandeza veio a ser ainda maior.
Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância. (Daniel 4:34-37)

Crer na soberania de Deus não é apenas o ponto essencial da nossa fé cristã, mas também o que nos faz ter confiança que Ele luta nossas batalhas.

E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e triunfou sobre eles na cruz. (Colossenses 2:15)

A saber, essa soberania é o que nos consola nos momentos de crise e também o que contém o nosso orgulho nos dias de triunfo. Lembrando a todos que Cristo, o Rei, quem determina os resultados das Batalhas Espirituais, e não nós.

Quando perdemos uma guerra, Cristo continua sendo Rei, quando ganhamos, nós não o somos”.

A maior Batalha Espiritual ocorre na terra quando satanás tenta confundir o crente ou diminuir nele sua confiança em Cristo e na Sua justiça imputada nele suficientemente para a salvação. Quando ele teima em dizer que vc não é bom o suficiente para servir a Cristo. Que você não merece... Ou que você é melhor que os outros, que aqueles arrogantes não merecem a salvação, que irão para o inferno!...

Esse é o ponto do legalismo. A crença em Cristo substituida pela crença em qualquer outra coisa que nos torne justos diante de Deus, sejam nossos atos, nossa justiça própria, nosso desempenho em funções ou obrigações espirituais, que por sua vez, acabam nos afastando do fundamental, do evangelho.

É um problema sério do coração humano, tendemos a nos justificar, a arrumar uma maneira de merecer a justificação, é difícil aceitar a Graça divina quando não a compreendemos.
O resultado prático desse legalismo são 2 extremos:
O Orgulho: por se achar melhor que os outros, mais certo, mais santo, mais justo, mais próximo de Deus, com mais intimidade, mais digno da presença.
A Culpa: o desespero por ser incapaz de conquistar essa justificação, achar que é indigno da presença de Deus por ser falho, pecador e não conseguir um padrão ISO9000 de santidade como os demais irmãos. (ativismo)

No entanto, observar com atenção a Palavra de Deus pode nos libertar dos danos do legalismo em nossas vidas.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Romanos 3:23-28)

A partir da nossa confiança em Jesus, Sua justiça nos é imputada. No mesmo momento nossos pecados lhe são transferidos e pagos na Cruz. Em outras palavras, não só limpamos a nossa ficha, como Deus ainda nos credita a justiça de Seu Filho.

Só que o poder do evangelho não acaba no momento em que somos justificados, mas após Deus declarar justo o pecador se inicia o processo de transformação a fim de nos tornar cada vez mais parecidos com Jesus. O que chamamos de santificação.

Santificação é um processo que se inicia quando nos convertemos e que vai durar até nosso encontro face a face com Jesus.
Está diretamente relacionada às nossas escolhas, ao nosso comportamento e requer trabalho e esforço, pois acaba por ser crescente em nossas vidas conforme combatemos o pecado, nos afastamos das tentações, estudamos as escrituras e temos determinação e afinco em obedecer a Palavra de Deus.

Crescer em santificação não nos faz melhores que os demais, não nos torna superiores, mais próximos de Deus, super-crentes, mais justos, preferidos, bispos ou derivados, mas nos torna cada vez mais parecidos com Cristo.

Essa é uma obra do Espírito Santo, pelo poder da Palavra e mediante a comunhão com outros crentes Deus vai subtraindo nosso desejo pelo pecado.

Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. (Filipenses 2:13)

Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? (Romanos 2:4)

Entendemos a diferença entre justificação e santificação?

Sem diferenciar esses conceitos acabamos a deriva do legalismo e compreendê-los nos monstra que a graça justificadora e a graça santificadora embora distinta, são inseparáveis.
Em outras palavras, crendo em Jesus somos justificados e caminhando com Ele à partir daí seremos santificados, ambos através da graça de Deus, para que sejamos cada vez mais a imagem de Cristo, dando testemunho prático de sua vida e amor.

Não tem essa de que o mais fraco ou o mais santo é mais ou menos justificado. Ou a pessoa é justificada ou condenada!
O legalista confunde sua participação contínua no processo de santificação com a obra consumada na justificação.

Ler a Bíblia, meditar nas escrituras, transmitir o evangelho, servir na igreja, jejuar e muitas outras ordenanças de Deus em obediência só acrescenta bençãos em nossas vidas. (não quero que ninguém saia por ai dizendo que eu preguei que é tudo desnecessário). Desnecessário é acreditar que essas obras aprimoram sua justificação diante de Deus. Ficou claro?

É importante sempre lembrarmos que a obra é de Cristo e não nossa, que esse é o fundamento de nosso perdão e aceitação.

O povo vivia aprisionado numa imposição de que para alcançar a Deus precisava pagar, mas esse preço foi bem alto.
E em memória dos reformadores vamos nos lembrar que ainda nos dias de hoje é importante ressaltar que fomos justificados pela Graça e nenhum esforço, nenhum dinheiro, nenhum ato de obediência ao Senhor nos justificou, somente a nossa fé em Cristo.

Agora mesmo, estamos despojados diante de Sua presença revestidos da Tua justiça não porque somos competentes, mas por causa dEle.
Deus não se impressiona com nossa vigília, com nosso culto, com nosso esforço em se manter acordado, com o tempo e retórica de nossas orações, com a afinação do nosso louvor, nem com nada que fazemos!

Vamos rejeitar nossa justiça própria e vamos nos gloriar na realização da Obra de Jesus.


 (Livre Sou - Leonardo Gonçalves)


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Carta a minha amiga.


Amiga,
Olá!!! Td bem?

Você faz muito bem em participar desse ministério de oração e usufruir do Dom de Deus na sua vida e chamado. Sentir a dor do próximo, clamar pelo bem alheio, pelos nossos queridos, pelas nações, etc. Não tiro a importância desses momentos, bem como da Adoração e Louvor q são rendidos ao Senhor e do estudo da Palavra.

Só que tenho visto que muitas vezes a Bíblia não se torna mais a base do conhecimento de Cristo e passaram a aderir doutrinas baseadas em experiências... Às vezes, acreditam até no que os próprios demonios “ensinaram”... (Estranho, afinal ele é o pai da mentira). Mas enfim, tudo parece tão terrível e temível se trata de Batalha Espiritual que nos esquecemos que – peraê – essa guerra já foi vencida! O diabo NUNCA teve controle sobre os eleitos de Deus, se viu como ele teve que pedir à Deus para tocar em Jó.

Quando entramos em “guerra” estamos equivalendo as forças de Deus e do Diabo começo se fosse o bem contra o mal... Se esquecendo da superioridade do Senhor e ainda manipulando, decretando ou declarando que algo tem que mudar porque afinal de contas, pedimos “em nome de Jesus”... mas não é certo isso. Não foi isso que Jesus disse qto à pedir “em seu Nome”... Só que é delicada a questão porque lendo assim pode parecer que eu não creio na oração e súplica, mas sim, creio e me importo, mas nós não somos reponsáveis pela mudança resultado da oração, nem sequer se haverá mudança... O culto não corre bem porque há intercessão, o pastor não fica doente porque faltou oração... etc... (Nosso desempenho em exercer nosso ministério não determina o destino das situações, mas Deus é soberano nos resultados, sejam aos nossos olhos bons ou ruins. Somos participantes pela Graça).

Minha querida amiga, somente a bíblia é suprema autoridade em matéria de doutrina e vida, só ela pode ser arbitro de todas as controvérsias e decisões de fé... Agora me diz: onde nela estão escritos todos os nomes de demônios, principados, potestades e suas “funções”, atuações, etc? Quando os apóstolos precisaram mapear a sua região para conhecer as estratégias satânicas que podem “influenciar” em evangelismos, implantação de igrejas, etc? Quando um deles “decretou” algo? Quem deles realizou uma seção de cura e libertação ou promoveu uma “grande renúncia” com o povo repetindo uma oração em massa... Quem falou em maldição hereditária baseado em textos do antigo testamento se esqueceu que Jesus levou TODA madição se fazendo ele mesmo maldito no madeireiro... Quando curou o cego de nascença perguntaram pra Ele quem havia pecado se eram os pais dele, mas Jesus respondeu que ele havia nascido assim para que a Gloria de Deus se manifestasse, enfim... Falam que Jesus fez um ato profético qdo cuspiu na lama e colocou nos olhos do cego, sendo que aquilo não era profético, mas era a própria obra da criação de Deus dar olhos através do pó da terra, matéria-prima do ser humano na criação. Jesus não instituiu atos proféticos. As representações destes atos no Antigo Testamento falavam de uma situação que já estava acontecendo, não era “trabalho” para desencadear reações no mundo espiritual. E esse negócio de abertura de portais?! Meu Deus, eu praticava tudo isso... mas me arrependo pq quero viver o evangelho puro e simples do Senhor.

As pessoas preferem acreditar em histórias místicas, fantasiosas e que incluem um mundo espiritual, misterioso, mas que podemos “aprender” e manipular! Isso faz parte da nossa cultura, de como nosso povo aprendeu através da história do nosso país tão miscigenado e com diversidade de cultos. Temos pagãnizado a fé cristã. Quando a gente vê a igreja tem atitudes católicas, espíritas, umbandistas, kardecistas, místicas, exotéricas, etc... tudo meio sincretizado.

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Tim:4.3,4)

Os que creem nestas doutrinas optaram por não fazer da Bíblia sua ÚNICA regra de fé.

O Senhor Jesus Cristo, em nenhum episódio, nos orienta a mapear regiões, ou descobrir nomes de demônios e amarrá-los. O que nos cabe fazer é obedecer integralmente suas ordens pregando o evangelho integral do Senhor Jesus Cristo a toda criatura, crendo que ele é poderoso para a salvação de todo aquele que nele crê, como também para expulsar da vida dos homens toda sorte de espíritos malignos.

A reforma protestante ocorreu pq a igreja romana da idade média estava avacalhada, vendendo indulgência pra pagar pecado, etc... os reformadores não queriam fundar uma nova denominação (protestante), mas seu protesto era para q a igreja fosse reformada em seus valores (só que os reformadores foram expulsos rs... por isso nasceu a igreja protestante), para tanto, baseado nas escrituras se percebeu que cinco pilares (As cinco solas da reforma) era “somente” onde nossa fé deveria estar focada, são elas:

Somente Cristo”
Somente a Graça”
Somente a Fé”
Somente a Palavra”
Só a Deus dai Glória”

E pode notar que o que caminha paralelo à Cristo, à Graça, à Fé, à Palavra e à Glória de Deus soa estranho... geralmente se trata de culpa, medo ou ganância. E isso é areia e não rocha. Aí nossa fé desmorona, aí há desvio de rota, pq nunca houve conversão de caminho.

O verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, ela é o escudo que nos protege do erro.” (João Calvino)

Amiga, algumas coisas que eu também praticava são heréticas, aqui comentei o aparecimento de novas doutrinas espirituais relacionadas a batalha espiritual somente, não sei porque surgiram, mas é facil e sedutor acreditar nelas, mas quando vemos de fora, é absurdo o que temos feito com o evangelho e o jugo que temos colocado sobre as pessoas que amam a Jesus.
Comentei apenas sobre Batalha Espiritual pq era o contexto do qual vínhamos nos falando... Mas ainda penso diferente sobre "autoridade espiritual", "unções" e outros temas... Se vc tiver alguma dúvida me fala, eu tbm tenho várias e vivo me aconselhando no porque das coisas, porque sim ou porque não, eu fiquei confusa quando parei pra pensar na maneira como vinha levando minha vida cristã e no que eu acreditava.

E confesso que fiquei triste, mto triste quando percebi que não sabia mais o que era certo ou errado em interpretação bíblica, mas Jesus é a resposta, ponderar o que Ele faria nas situações é um ótimo prumo. Um ano depois, esses questionamentos relacionados à doutrina me levaram a crer que o que nos une é ainda muito maior do que o que nos separa.

Esses dias eu sonhei que eu passava no corredor de uma igreja e uma criança entregava algo, tipo um santinho, sei lá... mas eu dizia para o menino: “Aceitar uma doutrina errada não te leva pro inferno, pois o que nos salva é a Graça de Deus através de Cristo.”
E refletindo, é verdade! Mas tbm é bíblico que “aquele que sabe o que é certo e não o faz comete pecado” (Tiago 4:17). Além disso, “Conhecereis a verdade e A VERDADE vos libertarás” (João 8:32)

Te amo, amiga!
Um bj

sábado, 23 de abril de 2011

Porque a letra mata, mas o espírito vivifica!



Fico triste com afirmações tão superficiais à respeito do estudo de Deus, ou da palavra "teologia". Acho que o termo em si assusta de tão erroneamente que foi usado...
Não entendo o motivo de tanta repulsa, principalmente entre Cristãos, que por definição ("mini Cristos") deveriam ser os primeiros a querer conhecer mais do próprio Deus que enviou seu Filho... enfim.
Eu não sou teóloga, formada, estudante, mas gostaria... E admiro! Poucos se dedicam hoje ao estudo da Palavra de Deus com seriedade e verdade, talvez seja realmente mais cômodo sentar-se e ouvir a interpretação de outrem a respeito de determinados assuntos ou textos. Afinal, a educação miserável a qual a maioria de nós somos submetidos em nosso país não é nenhuma vantagem ao analisar um texto antigo, mesmo em versões e traduções mais simples. É pratico se acostumar com a interpretação de alguém que, acabamos vendo, como um ungido especial. Mas isso é tão raso... 


Voltando ao assunto, eu não curto meeeessssmoooo é quando se usa textos bíblicos fora de contexto! E nesse caso, quero partilhar o texto do Pr. Renato Vargens, retirado de seu blog sobre o verso "jargão":


"porque a letra mata, mas o espírito vivifica"


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A letra mata e a teologia enterra. Será?

Volta e meia eu ouço da boca de algumas pessoas que o crente não deve se preocupar em conhecer ou estudar teologia, mesmo porque, segundo estes a letra mata. Para os que defendem este tipo de pensamento, o estudo sistemático da Bíblia e de suas doutrinas contribuem para a extinção do fogo do Espírito Santo na vida da igreja.

Ora, lamentavelmente essa famosa expressão 
paulina tem sido equivocadamente utilizada pelos combatedores da teologia. Como comumente acontece no aparecimento de desvios teológicos, usa-se um texto fora do contexto, para justificar distorcidas práticas doutrinárias. Infelizmente a expressão em questão, tirada da segunda epístola de Paulo aos Coríntios, tem sido usada por algumas pessoas que argumentam que não devemos seguir o que está escrito na Bíblia e sim as "revelações" do Espírito de Deus.

"E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, como não será de maior glória o ministério do espírito?" 2 
Co 3:6-8

Caro leitor, ao escrever este texto, Paulo estava falando sobre a superioridade da nova aliança sobre a antiga. A morte causada pela letra realmente é espiritual, porém, é bom salientar que se trata de uma alusão ao código escrito da lei mosaica. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso. É representada pelas tábuas de pedra (3.3). Por outro lado, o espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em medida muito maior do que realizava sob a antiga aliança. É representado pelas tábuas da carne (3.3). Portanto, como podemos ver, o texto não fundamenta, em qualquer instância, a rejeição de se estudar teologia.

Pois é, um dos problemas mais graves da igreja é a ignorância.

Que Deus tenha misericórdia de sua Grei!

Pense nisso!
Renato 
Vargens



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Achei interessante um dos cometários no blog sobre esse texto, que foi uma tradução:


Certa vez, estive analisando o trecho de 2 Co 3 6-8, e percebi que no original grego "letra" é "gramma", e não "logos". Obtive uma interessante comparação: a "letra" é o menor fragmento de uma palavra, consequentemente, não é a "palavra" por si só, mas apenas um pedaço, que analisado sozinha, desassociada do seu contexto, perde seu significado.
Logo, não é o "logos" que mata (a palavra completa), mas a "letra" (trecho isolado da palavra) essa mata. (por Walter Filho)



Não podemos pregar contra o essencial na vida do Cristão, que é conhecer as Escrituras.
Sei que por ai tem muita gente que denigre posicionamentos importantes, entre eles o estudo teológico, mas também a santidade, os ministérios, e a própria igreja... Mas se baseados nos erros fossemos desistir... rs... esse movimento já teria acabado há muito tempo, talvez antes da venda das indulgências... rs
Gloria a Deus, e somente a Ele que continuamos a seguir por essa porta estreita.


Caso esteja errada em algum posicionamento, me abro para aprender. Comente.


No amor de Cristo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pensamentos sobre “O Mito da Caverna”, de Platão



Conheci noutro dia um famoso texto de Platão conhecido como “Mito da Caverna” ou “Alegoria da Caverna” e me interessei pela forma como ilustra diversas situações ainda presentes em nossa vida tantos anos depois da obra assinada...
Gostaria de entender mais a fundo o tema, mas por cima, já queria levantar algumas questões para pensar e refletir a respeito de nossa realidade, crenças e atitudes.

O texto fala mais ou menos isso: para imaginarmos uma caverna subterrânea onde seres humanos são aprisionados desde a infância de forma que não podem se mover, nem olhar para os lados, mas somente para frente (para o fundo da caverna). Na caverna entra uma luz que provém de uma grande fogueira. Entre a entrada da luz e os prisioneiros há um caminho ascendente no qual foi erguido uma mureta parecida com um palco de marionetes. Homens no exterior da caverna transportam estatuetas com formas de seres humanos, animais e diversas coisas. A luz que penetra na caverna acaba por fim formando a sombra desses homens com suas estatuetas na parede do fundo da caverna, essa é a única imagem que os prisioneiros enxergam, e por isso, eles imaginam que essas coisas são tudo que existe, pois só a isso conhecem, bem como somente a luminosidade que há na caverna.
Platão indaga o que aconteceria se alguém libertasse os prisioneiros?
Um prisioneiro liberto, primeiro olharia toda a caverna, veria outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira, mas embora dolorido pelos anos de imobilidade, andaria rumo ao caminho ascendente e num primeiro momento seria cegado pela grande luz externa, que na verdade é o sol, porém acostumaria-se com a claridade e descobriria que por toda sua vida vira senão somente a sombra de toda a realidade que contemplara agora. Com o sentimento de liberdade e descobridor do mundo, o ex-prisioneiro retornaria a caverna, ficaria desnorteado com a escuridão, mas contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
O que aconteceria com ele nesse momento?
Os demais prisioneiros caçoariam dele, não acreditariam, e se ele insistisse, acabariam por matá-lo. Mas quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade?

Agora, eu queria supor que estamos nós todos nessa caverna, fazendo de conta que a caverna e a prisão sejam determinados assuntos em nossa vida.

Primeiro, queria me colocar no lugar de quem conseguiu se libertar:

Que dor sentimos ao sair de uma situacão à qual estamos acostumados, por mais que deslocar-se para longe seja o melhor a fazer... Como cansa a subida em direção à luz, à sanidade de decisões. E como é difícil enchergar o que é certo e admitir, depois de tanto tempo virado somente para um lado da moeda. Por vezes, descobrir outra realidade além da que conhecíamos inicialmente demora um pouco, é um golpe duro todo esse processo, desde o início.
E quando finalmente a ficha cai, queremos avisar, alertar os demais a respeito do que aprendemos, só que nem sempre as pessoas ao nosso redor querem saber de outra realidade, talvez estejam acomodadas com aquela situação, nem queiram saber do novo.

Isso acontece muito quando conhecemos a Cristo, não é? Que dor, que dificuldade em mover-se, que ofuscar nos olhos ao dirigir-se pelo caminho da luz, que desejo de voltar e comunicar a todos nossas novas descobertas, e que frustracão perceber que nem todos (ou poucos) deram ouvidos as novidades...
Acontece também algo parecido, por exemplo, no caso de uma paixão cega e doentia. E depois de uma experiência dessa alertamos uma amiga na mesma situação, nem sempre somos ouvidos...
O mesmo, ao conhecer, discutir ou defender certos temas, política, religião, doutrinas, ensinos, filosofia, etc.

Voltando ao texto, notando ainda que alguns prisioneiros já estavam soltos na caverna, percebemos que eles não quiseram sair, e ainda tinham o desejo de calar-nos talvez com a morte, que faríamos? Seríamos martirizados em nome da liberdade? Iríamos embora, e deixariamos para lá, o importante é que tentamos, mas eles não ouviram?
Acho realmente que nosso impulso natural é dizer: “Que se dane, eu avisei.” E ainda justificar com a Palavra “Bato a poeira debaixo dos meus pés”. Mas até quando vamos desistir? Quando insistir? Quando devemos parar? Devemos parar?!!

Agora queria que pensássemos nos demais personagens dessa história:

Quantas vezes fomos como essas pessoas que preferiram continuar aprisionadas? Quantas vezes jogamos pedras em quem tentava nos ajudar?
Quantas vezes fomos a minoria que procurou saber a fundo do que se tratava aquele novo discurso?
Será que, no lugar dos prisioneiros, estaríamos entre os que ficaram curiosos por sair ou entre os que matariam para permanecer?
Será que passamos repetidas vezes pelo lado de fora da caverna, sem ao menos notar que pessoas estavam presas la dentro?
Será que fomos um dia somente como estátuas, carregadas por essas pessoas que nem se importavam com o redor?

Hoje encerro meu post com um ar de dúvida. Porque vejo na incerteza o princípio das respostas, o princípio da verdade e a oportunidade de crescimento.


E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nossos tesouros...

Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”. (Lucas 12:34)

Este versículo está num contexto muito bonito entre os ensinos de Jesus, mas hoje me desabo nele em outro desabafo, destacando a frase para algumas peripécias da vida...

No que realmente temos depositado “Valor”? Seriam às circunstâncias? Aos prazeres? Aos objetivos? Às pessoas? Às opiniões? O que realmente nos importa? Onde temos investido nosso tempo?
Quantas outras perguntas como essas poderiam permear o tema do “Valor”, das prioridades, da relatividade de nossas escolhas?

Vejo no meio de amigos e pessoas cristãs muitas vezes um julgamento errado quanto a maneira de demonstrar, por exemplo, nosso amor por Jesus. Forma essa que engloba ações louváveis que demonstram carinho e gratidão por Sua maravilhosa graça (eu não quero desmerecer esses momentos tão agradáveis de nossa comunhão Ele), mas vejo também que na ansia por agradar a Deus, acabamos por nos esquecer de nossa vida em comunidade, o que não posso afirmar que acarreta em desagradar ao Senhor, porém, por vezes, magoa o nosso próximo.

Somos demasiadamente metódicos. Parece uma mania de segmentar.
Aprendi na igreja que temos vida sentimental, vida financeira, vida ministerial, vida familiar, vida isso, vida aquilo... (rs), mas tenho desaprendido esse conceito, porque a própria vida me ensina que sou apenas uma. E encontrar o equilibrio entre os diferentes assuntos que giram em torno do meu cotidiano me faz satisfeita em simplismente viver... ou ir vivendo...
É, nem sempre encontramos um equilíbrio, não quero metodizar (existe essa palavra? rs) só quero dizer que as coisas vão simplismente acontecendo e nem sempre temos que escolher por regras, mas por "noção"! E ai está: Ao que temos dado mais valor?

Além de toda segmentação para as áreas da vida, há também uma hierarquia que nos guia ao que dar prioridade: Primeiro a Deus, depois familia, depois trabalho, depois minsitério... e por ai vai...
Mas todos sabem de cór e salteado que Jesus resume os mandamentos em “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” e será que essa nossa sequencias se enquadra?

Por quanto tempo abri mão de momentos agradáveis, importantes e especiais em prol dessas prioridades pré-estabelecidas? Assumo hoje o tamanho de minha religiosidade nesse assunto. Gente, eu era assim... me desculpem, eu pregava isso e acreditava estar fazendo a escolha certa, mas na verdade era movida por um jugo de acusação cruel de cobranças, primeiro as minhas a mim mesma (como se todo meu esforço ministerial fosse realmente prova do meu compromisso com Jesus), segundo por ter ouvido o mesmo discurso que eu repetia de mais uma hierarquia criada em prol da “ordem” que pressupostamente estava acima de minhas escolhas e decisões próprias.

A graça de Deus aponta para o outro lado. Do favor imerecido, não precisamos provar pra ninguém, nem para nós mesmos o quanto amamos ao Senhor. O quanto temos o desejo de serví-lo de todo nosso coração. E mesmo quando pensamos que fracassamos, Ele nos ama.

Que este pequeno desabafo nos faça reestabelecer nosso valores e princípios.
Escolher agradar ao Senhor sem normas, regras, doutrinas, métodos, segmentos e hierarquias faz parte do evangelho puro e simples... Nos leva à leveza. Nos ensina a interagir com o Criador independente das fórmulas que tem sido apresentadas.

Apenas dois versos anteriores ao primeiro citado no topo deste post nos garante, nas Palavras do Pastor:

Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino”. (Lucas 12:32)